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Revisa LAEMA: Placenta e DAP

Data da publicação: 22 de abril de 2024 Categoria: Revisa LAEMA Tags:

A placenta é um órgão altamente adaptado, capaz de promover um pleno desenvolvimento embrionário e fetal. É formada pelo cório e pelo endométrio, pode apresentar diversas classificações, de acordo com diferentes critérios, como: anatomia, formação de vasos placentários, histologia, nutrição, implantação, entre outros.

A placenta possui funções metabólicas, endócrinas, de trocas gasosas, de nutrição e de excreção. Nos seres humanos, o cório invade o endométrio, aderindo-se aos seus vasos e glândulas, e, dependendo da proporção dessa “invasão”, há condições diferentes para essa estrutura.

 

O que é DAP?

A desordem de adesão placentária (DAP), conhecida também como acretismo placentário, é um distúrbio decorrente da alteração da decídua basal, que leva à invasão de vilosidades coriônicas no miométrio e a sua classificação é baseada na profundidade da invasão uterina pelo tecido trofoblástico.

 

Tipos de DAP

Fonte: Babycenter, 2021

 

  • Placenta acreta

É a apresentação menos invasiva da DAP, caracterizada pela fixação anormal da placenta diretamente no miométrio;

  • Placenta increta

Representa a invasão parcial da placenta no miométrio;

  • Placenta percreta

Se manifesta como invasão completa da placenta até ou além da serosa uterina com ou sem extensão para os órgãos adjacentes.

O acretismo placentário tornou-se mais frequente, principalmente devido ao aumento de cesarianas. Achados com lobulação uterina anormal, protrusão placentária no orifício cervical ou outras estruturas adjacentes, protuberância placentária, heterogeneidade placentária e bandas intra placentárias hipointensas em T2 associadas a retração placentária, apresentam alta especificidade, sendo classificadas como sinais maiores.

 

Diagnósticos

A ultrassonografia (US) combinada com a técnica de Doppler colorido é a principal ferramenta diagnóstica para se avaliar a placenta anormal. No entanto, quando os achados ultrassonográficos são suspeitos ou inconclusivos, ou em casos de placentação posterior, a ressonância magnética (RM) é recomendada como técnica de imagem suplementar.

 

Referências

COSTA, S. DE F. Tipos de Placenta – Classificação Anatômica. Disponível em: <https://dmv.ufla.br/pet/informativos/111-tipos-de-placenta>

DIMES, J. Placenta prévia: riscos e cuidados na gravidez. 2021. Disponível em:<https://brasil.babycenter.com/a1500570/placenta-pr%C3%A9via-riscos-e-cuidados-na-gravidez>. Acesso em: 22 de Abr. de 2024.

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